sábado, 18 de novembro de 2023

Caso de Reencarnação Confirmado Na Família de Francisco Valdomiro Lorez

 

Caso de Reencarnação Confirmado Na Família de Francisco Valdomiro Lorez 


Vou morrer, mas prepare-se para me receber como sua filha daqui a dez meses”. Solicitada a prestar maiores esclarecimentos, afirmou: -“Durante várias semanas, estive falando com certos Espíritos que me rodeavam. Prometeram-me que renasceria como sua filha, pois é meu destino progredir espiritualmente na sua família. Quando estiver na idade de falar, contarei muitas passagens da vida atual que você reconhecerá como verdadeiras”. Essas informações foram dadas pela senhorita Maria Januária de Oliveira, conhecida como Sinhá, dois dias antes de morrer, em outubro de 1917, aos 22 anos vitima de tuberculose na laringe à esposa do Professor Francisco Valdomiro Lorenz, a doze milhas da cidade de Dom Feliciano (RS), onde todos residiam. Efetivamente, dez meses depois, a 10 de agosto de 1918, nascia Marta, filha do casal Lorenz. Ainda não completara um ano, quando seu antigo pai e um primo, vieram visita-los. A criança deleitou-se em acariciar o velho, mas não se importava com o primo, que procurava atrair-lhe a atenção. Certo dia, quando tinha dois anos e meio de idade, ao voltar com Lola, sua irmã mais velha, de um riacho, onde foram banhar-se, pediu: -“Lola, carregue-me”. Ao ser recusado seu pedido, respondeu: -“Quando eu era grande e você pequena, carreguei-a muitas vezes!. Naquele tempo, eu morava muito longe, onde havia muitas vacas, bois, laranjas, e também animais que se pareciam com cabras”(carneiros). No mesmo dia, contou a seu pai: -“Antigamente, eu tinha outros pais”. Disse que possuíam um poço, mas que não havia riacho. Narrou um incidente, em que usou o nome Sinhá e, ao lhe perguntarem quem era Sinhá, informou: -“Era eu mesma; também me chamavam de Maria e outro nome de que não me recordo”. Posteriormente, descreveu seu antigo pai, dizendo que costumava falar em voz alta, conseguindo imitá-lo com algum sucesso. Durante três anos e meio, continuou narrando episódios, iniciados geralmente assim: -“Quando eu era Sinhá”. Certa vez, ao receber a visita do Sr. F., afirmou sem excitação: “Este foi meu namorado, quando eu era Sinhá”. O Sr. F. confirmou o fato. Marta recordava-se de ter sofrido muito antes de morrer, e descreveu com precisão o incidente que lhe causara a doença. Um de seus atuais irmãos fora o seu afilhado e lembrou-se de ter-lhe presentado com duas vacas. Declarou corretamente que a sela usada por sua mãe era idêntica à que fora usada por Sinhá, e que tivera um cavalo branco chamado Barroso. Mostrou como costumava receber seus atuais pais (então seus padrinhos), quando a visitavam. Um detalhe muito interessante é a caligrafia idêntica. Além disso, a tosse persistente de Marta, aos 10 anos deidade, aparenta ser mais que simples coincidência. Durante algum empo, Marta respondia afirmativamente quando lhe perguntavam se recordava isso ou aquilo. Porém aos 8 anos de idade, os detalhes foram gradualmente desaparecendo, restando apenas a lembrança de ter sido outra pessoa na encarnação anterior. O caso é bastante documentado e constitui um dos melhores de que se tem conhecimento no mundo Ocidental. Quando em 1962, chega ao Brasil, com o objetivo de investigar casos sugestivos de reencarnação, o Professor Doutor Ian Stevenson, diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estado Unidos da América do Norte, investigou em nosso País, sete casos, mas apenas dois deles mereceram ser incluídos em seu livro VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO. Esses dois casos ocorreram na família de Francisco Valdomiro Lorenz: o de Marta e de Paulo, ambos seus filhos.

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